A quinta da fonte da pipa

Numa noite chuvosa de janeiro, o inspetor Simões, conhecido pelos mais íntimos como Cacau, recebeu um telefonema do seu estagiário, Marciano Lopes, informando-o de que havia ocorrido, em pleno centro de Loulé, a sua cidade, numa casa devoluta referenciada como um local de abrigo de toxicodependentes, um crime de sangue que, à partida, se afigurava como o resultado trágico de uma rixa entre consumidores e traficantes. No entanto, ao deslocar-se ao local, Cacau descobriu que a vítima era o cunhado do presidente da câmara de Loulé e descendente da família Portela, a mais poderosa família louletana que, havia décadas, dominava a vida social, política e económica do concelho, levando-o a suspeitar que havia algo mais importante em jogo. Uma suspeita que os dois assassinatos, que sucederam ao assassinato do cunhado do presidente da câmara - um dos quais profundamente marcante para si -, confirmaram e que o levaram a descobrir um segredo da família Portela, ocorrido décadas antes na Quinta da Fonte da Pipa, residência secular da família, cuja revelação poderá fazer ruir o seu império. Miguel Angel Lopes Madeira nasceu em Caracas na Venezuela, no dia 1 de outubro de 1966. Do seu percurso profissional, salientam-se as funções de adjunto do presidente da câmara de Loulé (2002 a 2004); diretor do centro de emprego de Loulé (2004 a 2005); chefe de divisão na câmara municipal de Loulé (2005 a 2011); vogal do conselho diretivo da administração regional de saúde do Algarve (2011 a 2014); diretor do centro de emprego e formação profissional do Barlavento (2015 a 2016); professor convidado da Universidade do Algarve (2015 a 2017) e chefe de divisão na câmara municipal de Faro, desde setembro de 2018 à presente data. Do seu percurso social, destaca-se a sua ligação ao associativismo local, desempenhando cargos de dirigente e colaborando na imprensa local. Onde começou o seu gosto pela escrita. Em 2006, estreou-se com o livro, “A Cruzada”, uma coletânea de crónicas políticas publicadas na imprensa regional, a que se seguiu, em 2011, um outro de âmbito técnico, “A Governança Municipal”. Em 2015, editou “Obsessão”, o seu primeiro romance policial. Em 2017, publicou o segundo, “Vingança”. E agora com “A Quinta da Fonte da Pipa”, a sua terceira obra de ficção, dá continuidade à sua paixão pela escrita. Vive atualmente na cidade de Loulé.